sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O X do problema: fixação - Parte 4

b) Grifar o livro: se você tem mais facilidade de memorização, esse método é melhor que o resumo, uma vez que é mais rápido e acabará chegando ao mesmo resultado. Os problemas são 2: primeiro, o texto continua sendo do autor, não seu. Ele não é filtrado pela sua cabeça. Logo, a fixação é menor, motivo pelo qual o método só é bom para quem tem facilidade de memorização. Segundo: como é fácil grifar, a tentação é sair grifando tudo. Como o resumo é doloroso, você é mais seletivo, e só inclui o que é bom mesmo. Grifar é fácil. Aí você vai ter um livro todo rabiscado, que não vai servir para nada. Grifar tudo é grifar nada. Então, controle-se. E, depois que grifar, releia apenas aquilo que tiver sido grifado, e esqueça o restante.

c) Reler o livro: esse é um método que muita gente usa, e que eu sinceramente não gosto. A bibliografia editada hoje é muito grande, e você nunca sabe se estará ou não lendo o livro que o examinador gosta. Por exemplo, no último concurso do Ministério Público Federal, todo mundo leu e releu o livro do Marinoni de processo civil, e o examinador usou Dinamarco. Então, me parece melhor ler o livro e tentar fixá-lo de algum modo, e depois partir para outra.

d) Esquemas: para algumas matérias, é muito interessante fazer esquemas, como árvores com ramos, tabelas, quadros, cartazes etc, sobretudo naquelas matérias que são sobre organização. Um exemplo é a organização e competências do Poder Judiciário. A melhor forma de estudar isso é em um esquema, que posicione os órgãos em uma escala visual e, a partir daí, puxe em ramos com as competências de cada órgão. Não é um método que funciona para tudo, mas é ótimo para algumas coisas.

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