quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O fatalismo e a reprovação 2

Meu caros, 

recebi um comentário tão interessante do post O fatalismo e a reprovação que achei importante republica-lo aqui para que todos possam ver a importância da conscientização a respeito do valor dos fracassos. Aliás, obrigado a todos que vêm comentando as postagens e acompanhando o blog. Espero contribuir para a vindoura aprovação de vocês.

"Posso dizer que a decisão de prestar concurso público foi uma lição de humildade para mim. Sempre fui muito boa aluna, fiz uma boa faculdade, passei nas provas de todos os estágios que quis e tirei uma das notas mais altas da prova da OAB. Achei que minha aprovação seria certa e rápida. Que engano! Passaram-se dois anos e sequer fui para uma segunda fase...antes, culpava o destino, falava que havia o fator sorte e que ele não estava ao meu lado! Realmente, acredito na vontade de Deus para minha vida, mas precisei descer do pedestal e enxergar as reprovações como fruto de uma má preparação! Além disso, cometia o mesmo erro do colega do correioweb: me perdia em milhares de livros. Bom, a única coisa que quero dizer é que eu me vejo no comentário do colega. Quer dizer, me via. Hoje mudei, aprendi a ser mais humilde, aprendi a ouvir os que já foram aprovados, aprendi a estudar de forma mais organizada e algo incrível aconteceu: não acredito mais que o fator sorte irá interferir, tenho certeza da minha aprovação, pois sei que aprendi a estudar da forma correta. Bom, o final dessa história ainda não aconteceu, mas espero um dia contar que passei na prova e sou Procuradora da República."

2 comentários:

  1. Botar a culpa no destino ou coisa parecida pela reprovação é confortante: a culpa deixa de ser sua! Acho que é isso que chamam de autopiedade. "Pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente são boas em qualquer outra coisa." (Benjamin Franklin)

    ResponderExcluir
  2. Lendo o comentário da colega no post anterior - e aqui reproduzido - também me identifiquei. Há tempos venho arrumando desculpas. Há menos tempo do que as desculpas existem, resolvi tomar providências para mudar o quadro. Isso faz alguns poucos meses. De lá pra cá prestei dois concursos. No primeiro deles, para advogado de uma empresa estatal, consegui a minha primeira aprovação. No segundo, aplicado 5 semanas depois da prova daquele primeiro, tive um desempenho lamentável. A vontade foi de largar tudo, desistir, sumir ou... arrumar mais uma desculpa. Mas não posso fazer isso comigo mesma. Dessa fase eu já passei. Como você disse em alguns de seus posts, fiz o meu ritual pós-reprovação, chorei o quanto tinha para chorar. Mas agora é hora de me recompor, analisar os pontos que me levaram à reprovação e, uma vez identificados, tratar de fechar gargalos. Em que pese hoje ser dia 27/12, não é hora para descanso, já que tenho outra prova em janeiro. Não há tempo a perder.
    Obrigada pelas valiosas dicas que você nos dá por aqui.
    Abraços e boas festas!

    ResponderExcluir